Uma Pitanga me encontrou no fim da minha aventura na Europa. Ela veio na minha casa, sentou na minha mesa e mudou-se.
Ela é psicóloga, baiana e cheia de experiência de vida. Sorridente e adora conversar. Ah, e ainda escuta música alta, como uma brasileiríssima.
Observo - a e ás vezes fico pensando nela nas minhas caminhadas com a minha mente (Penso, logo existo e mudo.). Engraçado, como temos tantas coisas incomuns. Ela tá vivendo tudo que sempre quis. Tentou, sofreu e se recuperou. E nunca perdeu o sorriso baianês-brasileiro.
Há tempos estava desejando um psicólogo, porém não para fazer análise, desejava um para falar das minhas mudanças, análises sobre os brasileiros, europeus, africanos e das culturas que eu tenho encontrado nas festas, pubs e ruas de Dublin. Eu me divirto observando as pessoas esbarrando entre elas.
Pitanga é uma recém chegada na ilha do Lost.
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